Conheça quais são e suas causas e veja os tratamentos mais recomendados pelos médicos

Problemas de coluna podem ter diversas causas, como questões genéticas, postura incorreta, acidentes, quedas, até a falta de troca do colchão. Com isso, é preciso ficar atento às dores frequentes e buscar ajuda médica, para iniciar o tratamento.
Confira agora quais são os problemas mais comuns, suas causas e como são tratados.
Hérnia de disco
Acontece quando um disco vertebral se desloca ou se rompe, comprimindo os nervos da região afetada. O principal sintoma é a dor, que pode, inclusive, irradiar para outros membros, como braços e pernas. Além disso, o paciente também pode sentir queimação ou formigamento.
O tratamento é feito com o uso de anti-inflamatórios, analgésicos e acompanhamento com fisioterapeuta. Nos casos mais graves, de rompimento do disco vertebral, pode ser necessária intervenção cirúrgica.
Espondilólise
Anormalidade estrutural da coluna, na qual há perda de continuidade óssea na região. Causa fortes dores na lombar ou é totalmente assintomática, depende de cada paciente.
A principal forma de tratar a espondilólise é com a fisioterapia, mas, quando a dor está presente e prejudica a realização dos exercícios, é feita primeiro a infiltração radicular. A ideia é diminuir a dor e em seguida encaminhar a pessoa para a fisioterapia, único tratamento eficiente deste problema de coluna.
Lombalgia
É a conhecida dor nas costas e afeta a maioria da população, em diferentes fases da vida. Pode durar por alguns dias ou por muito tempo, e, em alguns casos, irradia para as pernas, com sensação de formigamento. Como afeta o nervo ciático, passa a ser chamada dor ciática.
Resultado de postura incorreta, colchão ruim, travesseiro na altura errada e outras questões do dia a dia. Para resolver, é recomendado verificar qual o fator causador do problema e corrigi-lo. Também podem ser indicados remédios de relaxamento muscular e analgésicos em geral.
Artrose na coluna
Mais comum nos idosos, porém, também identificada nos mais jovens. Sua causa está relacionada a fatores genéticos, acidentes (quedas, por exemplo), levantar muito peso ou excesso de atividade física.
Pode ser grave, a ponto de a pessoa não conseguir levantar da cama, e seu principal sintoma é a dor intensa. O tratamento é feito com um ortopedista, para aliviar os sintomas, com uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios. Em alguns casos, a fisioterapia é recomendada.
Escoliose
Deformidade na coluna, uma curvatura normal associada à rotação das vértebras. Precisa de atenção, pois quando o grau de escoliose é superior a 60º pode resultar em redução da expansão da caixa torácica, prejudicando a respiração.
Sua origem é genética e pode estar associada a doenças neuromusculares. Quanto ao tratamento, depende do grau de curvatura. Até 20º envolve aulas de natação, alongamentos e orientação postural. Entre 21º e 50º, uso de colete e fisioterapia. Acima de 50º é necessária intervenção cirúrgica.
Osteoporose
Ocorre quando os ossos da coluna enfraquecem devido à perda de massa óssea. Acontecem desvios de coluna, como a cifose torácica. Comum após os 50 anos de idade, normalmente afeta outros ossos e é silenciosa.
A descoberta da osteoporose ocorre em exames como a densitometria óssea. O tratamento é feito com medicamentos que estimulam a produção de massa óssea, suplementação de cálcio e vitamina D. O médico também orienta a incluir na alimentação os dois nutrientes suplementados.
Hiperlordose
Curvatura acentuada para dentro da coluna, ocorrendo na lombar ou região cervical. Pode ser uma questão temporária, acontecendo apenas durante a gestação, por exemplo, ou resultado de postura incorreta, sedentarismo e obesidade.
Após o diagnóstico, realizado pelo ortopedista, o tratamento consiste em atividades físicas que trabalham a postura, como o pilates e a natação. No caso da fisioterapia, é trabalhado a RPG (recuperação postural global). Mesmo durante a gravidez é recomendado fazer ao menos o pilates, para fortalecer a musculatura abdominal.